Novas greves podem começar em Alagoas
João Dionisio Soares
Repórter
O governo do Estado mal resolveu o impasse com os médicos que ficaram mais de 90 dias em greve e ainda em negociação com o nível médio da saúde e Policiais Civis, enfrenta agora mais duas ameaças de greve. Desta vez, são os agentes penitenciários e os peritos criminais que prometem parar as atividades caso não recebam reajustes salariais.
Os peritos criminais, médicos e dentistas legistas irão realizar um protesto nesta quinta-feira, dia 6, à tarde, no Centro. Á noite, por volta das 18h, eles se reúnem em Assembléia para decidir os rumos do movimento.
A categoria tentar negociar com o governo a equiparação salarial com os delegados e melhores condições de trabalho. “Esperamos que a greve não seja necessária; entretanto, se não tivermos uma resposta positiva ou sinais de negociação com o governo iremos parar o trabalho. Somos o único estado que os peritos não ganham igual aos delegados. Não podemos mais aceitar que isso continue”, disse Nicolas Passos, representante dos peritos criminais.
Ele ressaltou que hoje os peritos contam apenas com três máquinas fotográficas e três carros para cobrir todo o estado de Alagoas. “ Temos pouca condições de trabalho e nenhum tipo de valorização profissionais. Também estamos buscando isso”, disse.
Agentes em greve
Os agentes penitenciários chegaram a realizar ontem um protesto tímido na frente do Palácio República dos Palmares. Uma comissão foi recebida pela comissão de negociação do Estado, que pediu um prazo de 15 dias para analisar a pauta de reivindicações da categoria.
A categoria exige do governo a equiparação salarial com os policiais civis, adicional noturno, periculosidade e desmilitarização do sistema. “Vamos dar os 15 dias que foi pedido; até por que tem outras categorias na nossa frente nessa luta por reajuste. Mas, avisamos que estamos de olho e estaremos exigindo a atenção por parte do governo”, disse Ridna Lúcia, presidente do Sindicato dos Agentes penitenciários.
Hoje o governo dá posse para mais de 300 agentes penitenciários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário