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sábado, 21 de junho de 2008

Sistema penitenciário federal de segurança máxima tem déficit de vagas

Depen recebeu 705 pedidos de inserção de presos no sistema de segurança máxima.
Se todos fossem atendidos, faltariam 146 vagas nas penitenciárias federais.

O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) tem déficit de 146 vagas no sistema de segurança máxima do país. Até maio deste ano, foram deferidos 388 pedidos de vagas, mas apenas 267 presos permanecem nas unidades de Catanduvas (PR) e de Campo Grande (MS). Os outros 121 condenados considerados de alta periculosidade já retornaram aos seus presídios de origem.

A unidade paranaense, primeira a ser aberta no país, completa dois anos no próximo dia 23.

"Recebemos 705 pedidos de inserção de presos no sistema de segurança máxima. Se contemplarmos todos eles, vão faltar 146 vagas. Por isso precisamos usar logo as penitenciárias de Porto Velho (RO) e de Mossoró (RN)", afirmou Wilson Salles Damázio, diretor do sistema penitenciário federal.

Ele informou ainda que já deferiu outros pedidos de vagas, mas a quantidade e as datas de transferências não podem ser divulgadas por questões de segurança. "Catanduvas e Campo Grande devem receber novos presos em breve, assim como alguns podem sair e retornar para presídios em seus estados de origem."

Vagas desocupadas
As penitenciárias de Mossoró (RN) e de Porto Velho (RO), inauguradas no mês passado pelo Depen, só devem receber presos em 2009. São 216 vagas que não podem ser ocupadas e que seriam suficientes para suprir o déficit de 146 ocupações.

O Ministério do Planejamento encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de criação dos novos cargos necessários para o funcionamento dos dois novos presídios. O ministério é responsável pela realização do concurso para a contratação de agentes penitenciários federais e funcionários administrativos.

Ampliação
O Depen pretende começar a construir outra unidade, em Brasília, ainda este ano. Para o funcionamento das três novas penitenciárias federais, será necessária a contratação de 1,1 mil pessoas, entre agentes penitenciários, administrativos e técnicos que atuam na recuperação de presos.


Notícia retirada do Portal G1

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