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segunda-feira, 1 de outubro de 2007

POR QUE A MIRIAM PODE DIZER O QUE QUISER?

Companheirada, ja faz algum tempo que eu não posto aqui no blog, primeiro desculpas. O fato é que a correiria do dia-a-dia me engoliu nas duas últimas semanas ainda com mais força.

Mas, voltarei a postar como ja estou postando agora.

Dia 05 de outubro é dia de renovar as concessões da tv globo, a famigerada rede de televisão que aliena as massas nesse pais a tantos anos.
enfim, o colunista Paulo Henrique Amorim fala em su blog um pouco sobre isso!!

Lembrando que por esses dias estaram acontecendo mobilizações contra a renovação da concessão da globo assim que eu souber das datas e locais onde as coisas vão ocorrer em maceió prometo que posto.

POR QUE A MIRIAM PODE DIZER O QUE QUISER?

Paulo Henrique Amorim

. O Ministro Franklin Martins quer discutir “novas regras para a mídia”.

. Disse Martins: “Eu não vejo por que as emissoras se sentiriam pressionadas se a sociedade debatesse a necessidade de ter regras. Isso é normal. No mundo todo existem (regras). O que não é normal é você não ter regra nenhuma. E (ter) vale-tudo.”

. Talvez só uma emissora se incomodasse com essa discussão: a Globo.

. E, desde já, o Conversa Afiada, modestamente, sugere a inclusão de um item na pauta dessa discussão: por que uma emissora de televisão (a Globo) pode ter o direito de enfiar pela goela abaixo dos espectadores a opinião – sempre de um lado só – de seus “colunistas”, na verdade, editorialistas?

. É muito simples.

. Explorar televisão é uma concessão.

. O sinal é publico, é dos cidadãos brasileiros.

. O sinal é gratuito.

. Todo cidadão brasileiro tem direito a ele, sem precisar pagar.

. Portanto, não é uma coisa pela qual eu pague, porque esteja especialmente interessado naquele produto.

. Por que uma rede de televisão (a Globo) se acha no direito de usar um bem publico, em regime de concessão, gratuito, para defender SÓ as suas próprias idéias?

. Ou seja, idéias que ajudem a derrubar o Presidente Lula ?

. Por que a Miriam Leitão e o Arnaldo Jabor podem dizer o que bem entendem num produto que é resultado da exploração privada, sob concessão, de um bem público ?

. Nos Estados Unidos – e nos países acima do Equador, de maneira geral, existe a “fairness doctrine” – ou seja, a Miriam Leitão diz que o Brasil não presta; em seguida tem que entrar alguém que diga que o Brasil, desculpe, mas presta ...

. E por aí vai...

. Só aqui, onde a Globo, com 50% da audiência controla 70% da publicidade ( e a tevê tem 50% de toda a mídia *), só aqui, na nossa proto-democracia é possível conviver com essa anomalia, por tanto tempo..

(*) Logo, de cada 1 real investido em publicidade no Brasil, R$ 35 centavos vão para uma única emissora, a Rede Globo de televisão. Pode ?

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