As entidades que representam os polciais civis - Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), a Federação Nordestina dos Policiais Civis (Fenepol), o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) e Central Única dos Trabalhadores (CUT) - rejeitaram a proposta de 22% de reajuste, parcelada em 36 meses, oferecida ontem pelo governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) através da Comissão de Negociação Salarial.
Para o presidente da Cobrapol, Jânio Gandra, o reajuste representaria apenas 0,61% ao mês e 7,82% ao ano, um percentual considerado insignificante por ele.
Em contrapartida, o presidente da Comissão, Julio Bandeira, destacou que, daqui a três anos, os policiais receberão piso de R$ 1.624,00, que, para ele, era o valor do piso nacional. No entanto, Gandra explicou novamente que o piso nacional não existe. “Era uma proposta do governo federal que não entrou na Medida Provisória, a qual criou o Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci). A Cobrapol defende o piso nacional equiparado com os salários dos policiais civis de Brasília (inicial de R$ 6.200,00) que são pagos pela União”, ressaltou.
Já o presidente do Sindpol, Carlos Jorge, disse que irá apresentar a proposta à categoria em respeito à Comissão, mas que a mesma já estava recusada. Os integrantes da Comissão irão reunir-se com o governador Téo Vilela na próxima segunda-feira, dia 17, pela manhã, e à tarde voltarão a se reunir novamente com as entidades sindicais. O Sindpol aguarda que o governador entregue nova proposta que contemple as reivindicações da categoria.
Os policiais civis deflagraram greve desde o dia 1° de agosto pela equiparação salarial com os peritos, o que representa o índice de reajuste de 129%. O Sindpol propôs que esse percentual fosse dividido em até 12 meses.
Na próxima terça-feira, dia 18, os policiais civis irão reunir-se em assembléia geral, para decidir sobre a proposta do governo, às 15 horas, no auditório do Sindpol, que fica localizado na Rua Cincinato Pinto, 310, Centro.
Fonte: Com informações da Ascom/Sindpol
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